sábado, 5 de novembro de 2016

Presa

Texto de agosto 2010

   Ela gira em meus braços, embevecida. Meu cheiro é o seu néctar. A seguro, forte,confiante. Ela é minha, minha presa do dia. Algo não mais do que por uma noite para mim, mas uma lembrança fixa na mente dela. Gosto da idéia de marca-la. Se pudesse a marcaria fisicamente e definitivamente mas ela provavelmente não vai gostar.

    A observo fixamente. Bela, princesa. Nunca chegará a rainha.. Mesmo assim me delicia
com seu corpo colado ao meu. Beijo-a toda, em especial ao seu pescoço. Aplaco seus
medos, guiando-a. Coloco suas delicadas mãos em meu corpo. Tão delicado quanto o dela e ao mesmo tempo tão menos virginal. Nossas roupas finas de dormir tão logo deixadas de lado. No chão, embaranhadas, elas parecem estar no lugar certo.
 
   Amo-a. Neste momento. Pois mesmo em sua meninice se entrega ao novo, relaxada em meu abraço. Me sinto mãe, me sinto dona dessa pequena. Exploro seu corpo nu com cuidado.
 
   Primeiramente com as mãos, depois deixo a minha lingua continuar. Seu gosto tão doce e
ainda assim não enjoativo. Beijo seus pés. Não quero ver sombra de medo em seus olhos
tão límpidos.
 
   Brinco com seus seios fazendo-os desabrochar. Um carinho suave até que ouça sua voz sussurrar: Lamba-os, por favor... Claro querida. Seu desejo, meu desejo.Ela pede para
brincar com meu corpo. Deixo, é claro. Guio sua mão novamente, mas logo ela não
precisa mais de minha ajuda. Minha putinha nata, uma excelente descoberta.

   Não quero esperar mais, junto meu corpo ao dela. Nossos seios duros, um contra o
outro. Uma sensação de prazer se espalha por mim,ela se encontra toda arrepiada.

   Beijo-a enquanto desço minha mão pronta a explorar sua intimidade. Calmamente descubro o que lhe dá mais prazer, para depois me atentar a isto. Sei que não posso me manter apenas em seus pontos climax, sei como lhe torturar e aí sim lhe dar mais prazer. 

   Ouso, levo minha boca até aquele antro de prazer tão neglicenciado por ela. A excito,
quero fazê-la gozar em minha boca. E com um gemido segurado e um grande arranhão em
minhas costas descubro que alcancei meu objetivo.

   A penetro com meu dedo neste momento, sem esperar permissão. Sinto sua virgindade
latente, sei que ela é minha. A tomo com uma pressa que não me é devida. Rapidamente
ela me penetra da mesma maneira e quando estamos as duas tão perto do gozo, roço nela. 

   Uma intimidade só conhecida entre mulheres, meu ponto mais sensível com o seu. Juntas nos excitamos para um orgasmo final, maior e mais longo...Agora só resta a mim desabar sobre seu corpo, cansada, enquanto observo sua face serena,totalmente livre de
preocupações.

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